Os jovens e as drogas “Eles precisavam morrer?”
Essa pergunta foi feita na capa da revista brasileira Veja.
Junto com a pergunta havia fotos de jovens de aparência jovial e normal que haviam morrido
Segundo um estudo realizado no Brasil e publicado no Jornal da Tarde, 24,7% dos jovens entre 10 e 17 anos já experimentaram algum tipo de droga.
APESAR dos riscos bem-conhecidos, as pessoas continuam a abusar de drogas, e esse abuso continua a destruir vidas. Esse vício custa aos Estados Unidos uns 100 bilhões de dólares por ano em serviços de saúde, perdas na produtividade do trabalho, ganhos perdidos e crime. Mas talvez sejam os jovens
A função primordial do uso de drogas na sociedade é, antes de obter o prazer, é o de evitar em pensar, é de não sofrer. O uso de drogas é uma tentativa então de não sentir a dor existencial.
Dizer que as drogas são a causa da deterioração da vida é, no mínimo, uma inversão de valores. É o próprio sistema social que cria uma tendência a proliferação da drogadição.
Não é a droga que tem o poder, é a pessoa dependente que está fragilizada. O dependente não adoeceu porque começou a tomar drogas, mais sim por estar adoecido existencialmente buscou nas drogas uma "solução" ou "cura" para suas feridas mais íntimas.
Transformando-se em existência escrava da droga, definitivamente não há lugar para o outro, o semelhante. De modo geral, na historia de vida da pessoa drogadicta, o outro sempre foi o outro-coisificado, mero instrumento ou objeto. A dependência de droga revela, sem duvida, a ausência do outro, do próximo. Isso explica porque o dependente não consegue manter relacionamentos profundos e duradouros com seu semelhante. A experiência do eu é vinculada a um objeto a ponto da experiência do nós ser anulada. A drogadição é o aniquilamento do eu e do nós, ou seja, do posicionamento no mundo.
Não é por acaso ou por simples coincidência que a pessoa drogadicta gosta da noite. Na noite a pessoa dependente vive às escondidas, nos cantos, às margens. Roda ou anda pela noite toda, sem rumo, "por aí", desesperada, consciente o não, em busca de prazer, segurança ou mortal conforto nas drogas para suas feridas interiores. Tenta o absurdo de evitar a solidão, solitário, com drogas. A drogadição assemelha-se perfeitamente bem com as trevas.
A violência incorpora-se ao cotidiano das pessoas, principalmente nos grandes centros urbanos. Impunidade, abuso de poder, jovens sem perspectivas, miséria, injustiça social e excesso de armas em mãos civis são alguns dos fatores que contribuem para essa escalada. Mas as instâncias que poderiam coibir a violência às vezes contribuem para ela. A polícia em vez de atuar em defesa da sociedade, ainda aparece como um braço armado do Estado contra o cidadão.
Pesquisadores da Universidade Médica da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, descobriram que o remédio N-Acetyl Cysteine (NAC) pode ajudar a reduzir a vontade de consumir a cocaína ao eliminar a sensação de bem-estar proporcionada pela droga
Uma droga criada especificamente para o tratamento do alcoolismo: Essa substância ao contrário da naltrexona é nova e foi criada especificamente para o tratamento de dependentes de alcool.
é usada freqüentemente em associação com outras drogas de abuso (álcool, heroína, sedativos, maconha, entre outras). Entre estas, o consumo simultâneo de cocaína e álcool tem aumentado significativamente nos últimos anos em todo o mundo. Com o objetivo de estudar a associação entre essas drogas, foi realizada uma pesquisa bibliográfica via Internet, utilizando programas de pesquisa científica (Pubmed e Lilacs), além de pesquisa em trabalhos relacionados ao assunto
Conseqüências adversas do uso prolongado de doses terapêuticas baixas de tranqüilizantes benzodiazepínicos (BDZ): tolerância aos efeitos deletérios agudos e terapêuticos, dependência fisiológica e possíveis efeitos adversos sobre os rendimentos indivíduais (atenção, memória e psicomotricidade) que sejam específicos ao uso prolongado.
O médico que coordenou a maior pesquisa sobre alcoolismo já feita no mundo diz que dois drinques por dia são o limite.
Durante cinqüenta anos, pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, acompanharam a vida de 600 homens para identificar as causas de um problema que atinge 10% da população mundial; ou seja, 600 milhões de pessoas.
200 tornaram-se alcoólatras. Sendo que: |
75 conseguiram isso pela abstinência total 5 bebem socialmente
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80 morreram de doenças provocadas pelo álcool 40 continuam bebendo de maneira alcoólatra e provavelmente morrerão de doenças provocadas pelo álcool |
Entre as idades de 28 e 39, por onze anos, Sigmund Freud utilizou regularmente a cocaína em sua forma de alcalóide, em pó. Como jovem neurologista, essa foi sua primeira tentativa experimental fora da prática médica tradicional. Ele estava buscando o reconhecimento público capaz de gerar a clientela que lhe traria fama e recursos financeiros permitindo, assim, que se casasse com sua noiva, de quem estava separado havia dois anos.
. PCP
. Crónica de um louco senti...
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